O bonito do bordado, para mim, não é a analogia direta com a escrita mas o fato de que dele se tira uma infinidade de fios — Esse ano*, decidi voltar a bordar. E, enquanto bordava, quis escrever. Primeiro uma carta, depois um ensaio, e até minha tese. Mas sempre que sentia esse desejo e levantava o olhar do tecido, um pensamento me parava. Para escrever, era preciso ainda finalizar o bordado. Essa regra, que eu mesma…